Inventário na Contabilidade Pública

Procedimento, periódico ou eventual, cujo objetivo é verificar as existências físicas de bens permanentes em almoxarifado e em uso e de bens de consumo em almoxarifado, a partir dos relatórios emitidos pelo setor de patrimônio. Tem por finalidade principal confirmar as responsabilidades dos encarregados de serviços e de almoxarifado pela guarda e conservação de bens e valores.
 
Inventário Rotativo: consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso, feito de acordo com uma programação de forma que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício;
 
Inventário por Amostragens: consiste no levantamento em bases mensais de amostras de itens de material de um determinado grupo ou classe, visando inferir os resultados para os demais itens do mesmo grupo de classe, no caso de um acervo de grande porte.
 
A analise do inventario tem a função de Caracterização do material, de modo que se possa identificar qualquer bem, demonstrando a situação e o local em que o mesmo se encontra em uso ou em reserva técnica, propiciando, assim, um eficaz controle exercido sobre os mesmos, devendo conter a descrição padronizada, número de registro, valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação), estado de conservação (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável) e local de uso.
 
Dependendo do órgão, poderão ser adotados os inventários permanente, periódico e ainda serem utilizados os critérios de contagem por amostragem, que é o mais comum.
 
Hoje os entes públicos não registram a depreciação, que é a perda do valor dos bens registrados no Ativo pelo uso, ação da natureza ou obsolescência, uma vez que não passa pela execução orçamentária. Os registros da depreciação e de outros fenômenos econômicos permitirão o conhecimento da real situação do patrimônio do ente público